Dia (27/4) foi um dia triste para o enduro equestre brasileiro

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"Dia (27/4) foi um dia triste para o enduro equestre brasileiro.
Comunicamos, com pesar, o falecimento da nossa querida endurista, juíza, criadora e entusiasta do nosso esporte, Iara de Souza Cotta.
Apaixonada pelos cavalos, criou por muitos anos animais da raça mangalarga marchador e depois puro sangue árabes, cruza árabes e anglo árabes.
Embora estivesse afastada do enduro há alguns anos, competiu por muito tempo, tendo sido campeã brasileira em 1998, com um mangalarga marchador chegando na mesma ocasião em terceiro lugar por equipes (com equipe composta por dois marcadores e um anglo árabe) e posteriormente atuou como juíza de diversas provas. Dizia que "quanto mais dificuldades técnicas a trilha tiver, mais eu gosto”.
Iara era advogada, foi juíza internacional de enduro da FEI, integrou o Tribunal de Justiça Desportiva do Hipismo Brasileiro, foi Diretora de Hipismo Rural e de Enduro da Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro por seis anos e foi assistente do diretor de enduro da CBH. Grande conhecedora do esporte, decidia com neutralidade e firmeza as competições em que atuava.
Iara nos deu vários aconselhamentos e orientações preciosas, com muita atenção e paciência, quando iniciamos no esporte e sempre os guardaremos para as nossas trilhas.
Descanse em paz, querida Iara.

Carlos Eduardo Menezes Côrtes
Diretor de Enduro da Federação Equestre do Estado do Rio de Janeiro"

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