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Só craque entre os quatro melhores do mundo em 2014. O representante do pais anfitrião, Patrick Delaveau, que chegou à final na primeira posição depois de cinco percursos, com 4,08 pontos perdidos, a americana Beezie Madden, única veterana em troca cavalos, que entra na à prova de domingo com 4,16 pontos perdidos, o sueco Rolf-Goran Bengstton, que perdeu 4,34 e o holandês campeão olímpico e medalha de ouro por equipes neste mundial, Joroen Dubbeldam. E, finalmente, as estrelas da prova final dos Jogos Equestres da Normandia de 2014: o garanhão castanho de 12 anos Orient Express HDC, o castrado também de 12 anos castanho escuro Cortes C , o garanhão de 15 anos Casall Ask e o mais jovem e menos experiente da turma, e também castanho Zenith SFN, DE APENAS 9 anos.
A seletiva foi tensa e emocionante. Joroen chegou ao GP deste sábado na 12ª posição, querendo muito ir para a final. " Eu sabia que tinha que fazer um duplo zero e torcer para que os outros fizessem faltas", disse o holandês. "Sei que não é uma coisa bonita de se fazer, mas eu fiz, confesso, e deu certo, estou aqui", completou, de bom humor.
Já Delaveau admitiu toda a pressão que vem sentindo nos últimos meses e principalmente nos últimos dias. "Moro a 40 km daqui e nos últimos meses só se fala neste mundial. Eu precisava representar bem a Normandia, minha equipe e minha nação. Eu tinha que ganhar!", confessou o cavaleiro francês. " Hoje, depois que passei o ultimo obstáculo sem faltas, senti um alívio muito grande".

A prova deste domingo, a partir das 15h30 horário da França, terá de um percurso de 1m45/1m50, com apenas um obstáculo composto, sem rio nem buraco e com uma "dificuldade à altura dos quatro melhores cavaleiros do mundo", adiantou o desenhador dos percursos, Frederic Cottier.

Os quatro cavaleiros classificados estão felizes e ansiosos, e cada um deles admitiu uma estratégia diferente para amanhã. Delaveau disse que a dele é segredo. Beezie e Rolf adiantaram que vão assistir aos vídeos dos cavalos que vão montar mas que já conhecem os animais. E Dubbeldam disse que pensou muito durante a semana inteira e que nesta noite iria apenas comer um bom Stake francês e descansar e relaxar.

Rodrigo Pessoa e Status, que viraram em quinto para o GP de sábado, terminaram a primeira passagem com uma falta no Rio apenas e um ponto por excesso de tempo. Na segunda volta, o cavalo sentiu a exigência do campeonato e Rodrigo preferiu poupa-lo, desistindo do resto do percurso.
Segundo o cavaleiro, a equipe deste mundial era muito boa, e que o Brasil vem fazendo progresso na qualidade de cavalos.
"Temos que levar em consideração que ficar praticamente empatados com Estados Unidos e Alemanha para nos é uma conquista, uma vez que eles tem muito mais condições financeiras e qualidade de cavalos do que nós", disse. O cavaleiro explicou entretanto, que obviamente está decepcionado de não termos conseguido uma medalha, exatamente por estarmos em boas condições. E que o quarto de Kentucky ou o quinto lugar, agora na Normandia, acaba sendo a mesma coisa".
Rodrigo adiantou que acha que não vamos conseguir manter os cavalos do mundial para os Jogos Olímpicos do Rio em 2016 que é uma meta importante para a equipe e que para isso precisamos desde já começar a repensar na reposição dos animais.
" Temos um cavalo com 14 anos (se referindo a Bogeno, do Doda) e um que deverá ser vendido (AD Clouwni, de Marlon) , então, precisamos nos mexer. Mas queremos uma medalha no Rio, sem dúvidas", confessou o campeão olímpico brasileiro.